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O prazer sexual é o que vem motivando a imensa
maioria das mulheres a buscarem a massagem tântrica,
devido ao elevadíssimo e crescente déficit de
sensorialidade e amor nas relações, principalmente,
diante da banalização cada vez maior do sexo. É
óbvio que não estou falando da busca por um prazer
sexual qualquer; daqueles orgasmos usuais que
algumas têm, que são espasmos de segundos ou fração
de segundos. Falo de um prazer completo, total,
diferenciado, prolongado, com orgasmos múltiplos.
Elas buscam conhecer até que ponto poderão ir nesses
prazeres incríveis, cujas energias já estão dentro
delas, e que a massagem movimenta, estimula e
potencializa.
Ocorre que a busca pelo
prazer, no caso das mulheres, é algo mais profundo
do que a busca feita pelos homens. As mulheres
buscam conhecimento dos seus corpos e mentes por
meio do prazer; buscam melhorar seus
relacionamentos; buscam totalidade. E muitas querem
fazer as sessões de forma livre, no momento que
desejarem, como desejarem, sem que haja qualquer
tipo de pressão para uma terapêutica, muito menos um
atendimento cartesiano.
A massagem tântrica,
tudo que a envolve, inclusive e principalmente o
prazer e o orgasmo, são meios para chegarmos aos
nossos objetivos, que são a felicidade, amor-próprio
e plenitude, que se desdobram em autoconhecimento,
ampliação de autoconsciência, elevações de
autoconfiança, autoestima, autoaceitação, dentre
outros benefícios. Então, como meio, a massagem pode
ser experimentada e vivida com fins terapêuticos
e/ou pura e simplesmente para o prazer, de acordo
com a necessidade e o desejo de cada mulher. É assim
que penso, e é assim que conduzo minha caminhada por
todos esses anos.
A escolha será de cada
mulher, usando seu livre-arbítrio. No máximo, posso
orientar que venham para mais sessões ou entrem em
terapêutica, quando vejo reais necessidades. Mas,
jamais de forma condicionante ou impositiva. E sim,
você pode e deve viver a experiência para sentir o
ápice do seu prazer sexual, de acordo com seus
desejos e fantasias, valendo-se do seu
livre-arbítrio. Definitivamente, não há nada de
errado nisso e digo que toda e qualquer motivação de
uma mulher para buscar a massagem é nobre, preciosa
e deve ser respeitada. Assim, se você optar por ser
atendida por mim, terá a liberdade de escolher o que
desejar, inclusive a terapêutica, se sentir
necessidade.
Afirmo que não age com a
verdade quem tenta direcionar ou condicionar a
massagem tântrica apenas como terapêutica, como se
ela fosse apenas útil para quem tem apenas problemas
e disfunções sexuais. A massagem é boa para tudo que
envolva a sua felicidade. Na sua sexualidade e no
seu prazer, tudo pode sempre evoluir e se
transformar para melhor, causando resultados
positivos nos mais diversos aspectos da vida. Afinal
de contas, indubitavelmente, nossa sexualidade está
presente em tudo na nossa existência.
Então,
se alguém afirmar que a massagem tântrica, no seu
caso, deva ser realizada em um contexto terapêutico,
criando essa condicionante, pergunte o motivo,
observe bem quem é a pessoa e busque se informar
bastante sobre as alagações dela com especialistas.
Cuidado com diagnósticos feitos por pessoas
despreparadas, principalmente, sem que você tenha
vivido, ao menos, a experiência de uma sessão.
A questão é que a massagem tântrica vem sendo
difundida de forma extremamente limitante, levando,
principalmente às mulheres, a crença de que ela
tenha somente função terapêutica e que, por isso,
não deve ter foco no prazer, nos desejos, nas
vontades, nas fantasias delas, ou seja lá o que for
nesse sentido extremamente positivo e maravilhoso
para elas.
A verdade é que, cada vez mais, a
massagem vem sendo apresentada em um conceito
altamente restrito, quando ela é bem mais ampla,
sendo o seu limite aquele colocado por cada pessoa
que a aplica e a recebe, com consentimento, muito
amor e carinho. Ou seja, cada pessoa exercendo seu
livre-arbítrio, sem padrões, regras ou crenças
limitantes.
Algumas pessoas, as que
justamente defendem a massagem apenas como
terapêutica, mas que também não negam atendimento
fora deste contexto, chegam a afirmar, de forma
extremamente preconceituosa que, se a massagem
tântrica não for contextualizada no modelo
terapêutico delas, passa a ser algo como
prostituição, proibitivo, dentre outras besteiras
totalmente sem fundamento. Algumas chegam ao absurdo
de falar que a massagem com foco apenas no prazer
sexual é uma doença. Com todo respeito, mas, quem
faz esse tipo de limitação é que precisa de
tratamento psicológico.
Discordo totalmente
desse viés apenas terapêutico dado à massagem
tântrica, como se esta fosse a única forma de as
mulheres buscarem autoconhecimento, autoconfiança,
autoestima e autoaceitação, dentre outros elementos
relevantes às suas plenitudes. Ora, viver seus
desejos e fantasias, entender melhor o seu prazer,
seu corpo, chegar a orgasmos intensos, sentir isso
tudo na nossa existência, é sim autoconhecimento,
ampliação de autoconfiança, dentre outras maravilhas
que a massagem pode proporcionar. Inclusive pode
acontecer que tudo isso ocorra em uma simples
sessão.
É obvio que a massagem tântrica não
é uma relação sexual com penetração, mas podem fazer
parte dela estímulos livres a prazeres e orgasmos
não usuais. Inclusive a ciência já tratou dos
diversos benefícios do orgasmo. No meu site tem
vários textos que tratam sobre isso e, basta uma
pesquisa na internet, para que se encontre bons
artigos científicos sobre o tema.
Então,
penso que a massagem tântrica possa ser apresentada
como terapia e como uma massagem de estímulo ao
prazer sexual puro e simples, nas mais diversas
variantes, desde que exista amor, carinho, respeito
e consentimento entre quem aplica a massagem e quem
a recebe.
Percebo que muitas mulheres me
procuram com a finalidade de ter a massagem como
forma de estimular seus prazeres mais intensos, de
viver seus desejos, vontades e fantasias ou seja,
para ter orgasmos. Todavia, noto também que a imensa
maioria fica sem graça de falar de forma aberta o
que objetivamente deseja, justamente, porque, traz a
crença limitante de que a massagem é única e
exclusivamente terapêutica, para tratar de problemas
e disfunções sexuais, quando ela é bem mais ampla.
Infelizmente, tem muita gente pagando ao
Google anúncios que aparecem em primeiro lugar nas
pesquisas. Logo, são essas formas distorcidas de
apresentar a massagem apenas como terapêutica que a
imensa maioria das mulheres acessam. Isso faz como
que seja criado nelas um padrão extremamente
limitante.
Ficam as perguntas, então: E para
os homens? Como essa forma de propagação da massagem
tântrica como terapêutica soa? Ora, para 99,9% isso
é indiferente, eles não estão nem aí! Eles vão para
o que der e vier e todas as pessoas que vivem por aí
defendendo a massagem apenas como terapêutica os
atendem assim mesmo, sem pestanejar. Daí a
hipocrisia!
E essa crença limitante faz os
números se inverterem, diante de uma sociedade
machista, repressora e anti-sensorial: 80% das
pesquisas sobre massagem tântrica na internet são
realizadas por mulheres, enquanto o público que
efetivamente vive a experiência é predominantemente
masculino, superior a 80%.
Por isso é que,
há anos, trabalho em liberdade total, sozinho, sem
dever satisfações a quem quer que seja no meio,
buscando atender aquilo que desejam as mulheres me
procuram. Trabalho para que as mulheres tenham suas
almas livres; para que venham a cada sessão em
liberdade total! E Qual o problema nisso? Nenhum! As
pessoas têm seus desejos e satisfazê-los faz parte
também dos seus processos de autoconhecimento,
autoconfiança, autoestima e autoaceitação.
Ora, se uma pessoa ou grupos de pessoas atendem com
a massagem tântrica apenas como terapêutica, muito
bem, é valido. Todavia, não podem ficar por aí
afirmando, sem embasamento técnico e científico
algum, que a massagem só pode ser aplicada neste
contexto. Isso é limitante e muito ruim.
Para
finalizar, deixo um exemplo: já atendi muitas
mulheres que vieram com a intensão de apenas de
viver a experiência da massagem para satisfazer suas
curiosidades, seus desejos e suas fantasias e que,
sem perceberem, de forma totalmente livre, voltaram
para fazer outras sessões, algumas mais de 10, o que
as permitiu entrarem em processos incríveis de
evolução das suas sexualidades, transformando a
forma com a qual se enxergavam e se relacionavam.
Por Marcelo
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