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Sobre o dia mundial do orgasmo
Postado em 14 de julho de 2018
Se a falta ou dificuldade de atingir o orgasmo não tivesse
se tornado um problema grave para a humanidade; uma questão
de saúde pública internacional, certamente, não teríamos,
por total desnecessidade, o Dia Mundial do Orgasmo, uma
oportunidade incrível para que, em um dia apenas, as
indústrias do sexo e da pornografia faturem o equivalente a
um mês. É como se o ano tivesse 13 meses para elas.

Quanto mais o orgasmo se tornar um problema, mais elas
ganham. Porque, não é sobre o orgasmo que elas faturam. É
sobre a incessante busca pelo orgasmo, que move as pessoas
ao consumo de coisas inúteis. Os interesses são
diametralmente opostos, com perdão pela redundância.
A questão é que, se o orgasmo fizesse parte das vidas das
pessoas, como algo natural, tal como a Mãe Natureza planejou
e assim nos criou, não seria necessário um dia mundial
dedicado ao orgasmo, não mesmo! Aliás, essas indústrias
sequer existiriam, pelo menos de forma tão massificada.
A natureza nos deu o orgasmo para que possamos nos curar
e nos purificar da imensa maioria dos males e problemas que
nos afetam, principalmente no campo existencial. O orgasmo é
nossa cura natural, enquanto essas indústrias se alimentam
de nossos problemas para que não cheguemos as nossas curas.
O orgasmo não se origina em produtos de sex shop, filmes
pornôs, regras, conceitos e preconceitos, tabus, paradigmas,
ansiedades, angústias, tristezas, opressões e repressões,
conflitos internos, infelicidades e egos.
O orgasmo
nasce no amor-próprio e no seu compartilhamento, na
ampliação da consciência e da autoconsciência, no
autoconhecimento, na autocompreensão e na compreensão e na
autoaceitação. O orgasmo nasce a partir da liberdade que nos
permitimos.
O orgasmo não é objeto mercancia. Ele é
energia divina pura. Não há no ser humano maior explosão de
energia que o orgasmo. Simplesmente, não há!
O dia 31
de julho está chegando. Seria aconselhável que fosse um dia
para refletirmos sobre o que estamos fazendo com o orgasmo,
ou seja, misturando-o com aspectos religiosos, criando
coisas negativas sobre ele, fazendo com que ele adormeça
cada vez mais dentro de nós.
Aquilo que nos cura, não
pode adormecer dentro de nós. Jamais!
Tenho dito,
Por Prem Prabhu
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