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Quando publiquei nas redes sociais o artigo “VAMSO
FALAR UM POUCO SOBRE A YONI (VAGINA)”,
tratando da sacralidade do órgão sexual feminino e
do pouco conhecimento que os homens e as mulheres
têm sobre ele, recebi o comentário de uma jovem e
linda mulher, que muito me chamou atenção, pois
reflete aquilo que muitas já conversam comigo,
pacientes ou não, e que já tratei em diversos de
artigos. O comentário foi o seguinte:
“Verdade,
as vezes essa falta de "sacralidade" ou o devido
respeito, cuidado faz com que nos sintamos usadas!!
Isso é muito ruim, aconteceu comigo hoje! Parece que
o parceiro quer apenas se aliviar, isso vai me
gerando nojo!! De mim por permitir e do parceiro por
ser tão insensível!!”

Sou e sempre serei repetitivo em relação ao diálogo,
antes de uma relação sexual. Não estou tratando de
tempo para acontecer o sexo: horas, dias, semanas
meses, por exemplo, isso é a coisa mais importante,
dentre as menos importantes. Estou tratando de
diálogo aberto o suficiente para que as pessoas,
principalmente as mulheres, pelos seus níveis de
sinestesias e sensorialidades naturalmente maiores,
possam dizer o que se gostam e, principalmente, o
que não se gostam. Um diálogo que integre e não
segregue.
Ah Marcelo, então você não acha
errado as pessoas transarem no primeiro encontro?
Primeiro que, quando estou falando de sexo
consentido, com respeito, não gosto do certo ou
errado. Gosto de tratar do que é bom ou ruim. Como
disse, sou a favor do diálogo. Esta questão de tempo
é personalíssima. Então, o que penso ser importante
é que as pessoas dediquem tempo ao diálogo livre e
franco para que possam sentir umas às outras, pois
existe uma calara desconexão entre homens e
mulheres. Numa rápida visita ao meu website é
possível ler diversos artigos sobre este, bem como
outros com vieses conexos.
O baixo nível de
conhecimento sobre os corpos das mulheres, seus
órgãos sexuais e sobre a sexualidade feminina, em
que pese ser uma questão mais comum aos homens,
infelizmente, não está restrita a eles. Muitas
mulheres desconhecem o enorme potencial que seus
corpos e órgãos sexuais têm. Gosto de tratar o corpo
como grande outra o sexual e a Yoni como um poderoso
e sagrado portal, capaz de potencializa o todo.
Sei que as experiências sexuais de muitas
mulheres não têm sido boas. Todavia, martelar sobre
essas experiências negativas não resolverá esta
questão, pois isso sempre as levará às suas velhas
consciências, justamente aquelas que possibilitaram
esses momentos ruins, que deveriam ser de entregas
mútuas e muitos prazeres. É preciso de desprender
disso para permitir que a mente tenha leveza para
comandar a evolução. Uma pessoa tensa, não flui
amor, muito menos amor-próprio.
É preciso que
as mulheres, como talvez seja o caso desta que fez o
comentário, criem novas consciências sobre si e
passem a dialogar para conhecer minimamente com quem
se relacionarão sexualmente. E não é só isso: de
maneira geral, além de ampliar o diálogo com os
homens, as mulheres precisam conhecer mais seus
prazeres, prestando mais atenção e valorizando mais
suas sinestesias e seus níveis sensorialidades.
Enfim, não há que se carregar arrependimentos
por causa de uma relação sexual ruim, muito menos
criar nojo de si ou de quem quer que seja. Obvio que
estou falando se sexo consentido. As experiências
ruins abrem nos abrem os olhos e expandem nossas
mentes para transformações. Agora, escolher se, ou o
que, transformaremos, é responsabilidade única e
exclusiva nossa.
A questão do comportamento
dos homens em relação às mulheres, é um tema que
tratei em um artigo bem legal, sob o título “Quanto
mais punhetas, menos sensorialidade”, disponível no
meu site. Compreender o que vem ocorrendo, contribui
para fechar o raciocínio deste singelo artigo no que
se refere, pincipalmente, à enorme necessidade de
diálogo.
Por Marcelo

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