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Saia da
mediocridade, jamais deixe de tentar
Postado em 15 de maio de 2017 (atualizado em 16 de fevereiro
de 2019
Com o tempo, vamos percebendo que
é importantíssimo tentar fazer algo que, para nós mesmos,
seja grandioso. Tão importante quanto fazer algo grandioso
para nós mesmos, é saber que, ainda que venhamos falhar, não
fazer nada e ser bem-sucedido na inércia, na omissão, por
vezes na covardia ou no medo e na mediocridade, significa a
maior das derrotas.
Quem se
propôs a realizar algo grandioso para si e a correr os
riscos inerentes, mesmo que não tenha obtido o sucesso
desejado, é tão vencedor quanto quem tenha conseguido. Mesmo
com a derrota, quem tenta, se sente infinitamente melhor do
que quem optou pelo comodismo vulgar e tíbio.
Quem se
recusa a tentar, infelizmente, amargará a pior das derrotas,
ainda que carregue consigo a sensação de uma pseudo-vitória
ou de alívio pelo fato de apenas não ter falhado ou errado e
ter permanecido intacto em sua zona de conforto. É
preferível sentir a dor de um insucesso do que o neutro
alívio da mediocridade.

Só é
passível de erros e insucessos quem tenta fazer algo. A
sensação do dever cumprido consigo é proporcional à altura
do tombo que se leva por não ter sequer tentado.
Aqui é
importante destacar que não é uma questão de tentar por
tentar, mas sim, uma questão de tentar com a gana de
conseguir. Assim como o sucesso faz parte da vida, o
insucesso também faz. Querer não é poder. O que conta, de
fato, é o poder do seu querer, ou seja, o quanto você quer.
Tentar
fazer e errar, apenas dói. Não tentar e ser medíocre,
corrói. É preferível sentir uma dor que passará, do que ter
a dúvida e a sensação de covardia lhe corroendo pela vida
inteira.
Não estão
sendo propostas loucuras aqui. O que se propõe é deixar a
covardia e a mediocridade de lado. A vida passa rápido e as
oportunidades mais rápidas ainda. Nem a vida, nem as
oportunidades voltam.
Deixamos
de tentar por muito pouco, sem escutar o nosso interior,
apenas ouvindo o Senso Comum. Ocorre que o Senso Comum é
externo, burro, ignorante, sem fundamento algum, construído
com base em achismos, no famoso "eu ouvi dizer" e em tabus e
paradigmas religiosos ultrapassados. Para a nossa vida, no
que diz respeito à nossa individualidade, a nossa
existência, a voz do povo não é a voz de Deus. A voz de Deus
é aquela que sai do nosso interior, para a qual, na maioria
das vezes, não é dada a menor atenção.
Tudo que
precisamos está dentro de nós e isso inclui também a
sabedoria e poder decidir. Saiba se ouvir. Preste atenção ao
que seu âmago fala. Saiba diferenciar a sua mente da sua
consciência. Busque se descobrir; busque ser consciente e;
busque se conhecer. Respire, acalme-se, esvazie a mente e
tente meditar.
Vá em
busca da sua felicidade. Faça algo grandioso para você
mesmo. Não permita que a dúvida lhe consuma. Coragem! A vida
é movimento. A vida é evolução. Quem fica parado e se recusa
a tentar, infelizmente, está morto e ainda não se deu conta.
Sobrevivência não é vida.
Este texto
exclui quem tem problemas e doenças diagnosticadas por
especialistas.
Por Marcelo (Prem Prabhu)
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