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Podemos escolher os sentimentos, ou aquilo que vamos
externar?
Postado em 11 de fevereiro de 2018
Não viva com pesos. Se algo está lhe fazendo mal,
causando angústia, que se caracteriza por uma sensação de
sufocamento, peito apertado, ansiedade, insegurança, falta
de humor, ou ressentimentos aliados a alguma dor, busque se
livrar, porque isso não pertence à sua existência. Você
precisa resolver isso internamente, antes de tudo. Uma vez
resolvido, se a sua opção for externar para alguém, tenho
certeza que suas palavras sempre serão positivas e amorosas
para você mesma e, consequentemente, para as pessoas.

Todos nós temos o dom e a capacidade de respirar e, com
isso, nos acalmarmos a partir de nós mesmos. Logo, qualquer
pessoa tem a capacidade de meditar, independente do nível de
meditação. Basta querer de verdade. Meditar é sempre
meditar, não importa. Sempre será válido para o nosso
equilíbrio e a nossa paz interior. Podemos a partir da
meditação trabalhar nossos sentimentos para, assim, se for
nossa escolha externá-los, fazer isso com leveza e
amorosidade.
Somos sim um enorme armazém de
sentimentos, sejam eles bons ou ruins. A questão principal
não é a quantidade, mas sim, a qualidade do que armazenamos.
Em outras palavras, devemos trabalhar nossos sentimentos
para que armazenemos o melhor para nós e para as outras
pessoas
Não externe a sua raiva, jamais. Não vale a
pena. Falo isso, pois muitas pessoas têm orgulho de afirmar
que falam o que pensam na cara das outras, sendo que isso,
muitas vezes, nada mais é que uma explosão de raiva, que
pode até dar uma sensação de alivio momentânea, mas que, em
curto prazo, as corrói por dentro. Essas pessoas não
admitem, mas isso as corrói sim e as fazem não viver em paz
consigo mesma. Rodam em círculos dentro delas mesmas. Elas
mogoam as pessoas e depois se entristecem com isso. São
pessoas boas, de bons sentimentos, mas que não prestaram
atenção para seus dons e capacidades de respirar e meditar.
Também ocorrem situações em que desejamos externar
nossos bons sentimentos para alguém e, ao retermos, isso
acaba nos angustiado. Devemos refletir e externar aquilo que
o nosso interior deseja expelir. Precisamos entender as
mensagens que o nosso interior nos dá. E isso também nos
remete à meditação.
A ansiedade nem sempre é uma
angústia. Mas, como a ansiedade está dentro da fórmula que
compõe a angustia, pode ser que ela nos leve até ela. As
chances são grandes, aliás.
Este é mais um pequeno
artigo para reflexão. Eu acredito que podemos escolher o que
vamos externar e que isso é de nossa inteira
responsabilidade. E você?
Por Prem Prabhu
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