Os homens deveriam buscar o aprendizado sobre a massagem tântrica

 

Postado em 16 de fevereiro de 2018


 

Tem impressionado o crescimento do interesse dos homens sobre a massagem tântrica. Já consigo visualizar, como realidade, suas buscas por aprender técnicas e formas de oferecer às mulheres prazeres maiores, mais intensos e diferenciados. Está certo que os números absolutos ainda são pequenos. Mas, mesmo assim, não podemos negar que existe uma evolução neste sentido e que a coisa é crescente. Acredito que este processo de evolução, que é lento, não será estancado. Nos próximos anos os números nos surpreenderão.

 

 



Mesmo diante da evolução, considerando as conversas que tenho, noto que, na média, os homens encaram a massagem tântrica como algo maravilhoso para si, porém, sentem-se profundamente incomodados quando ele é voltada para as mulheres. Os homens enxergam a massagem em si e, principalmente, os terapeutas homens, como uma ameaça às suas masculinidades e virilidades. Na média, não os vejo tão incomodados assim quando a massagem tântrica é aplicada em mulheres por terapeutas do sexo feminino, por exemplo.

Esse tipo de entendimento é algo que apenas reflete como os homens têm sentimentos e sensações de posse e propriedade sobre as mulheres, combinado com uma dependência emocional que eles entendem que as mulheres têm por eles (muitas têm mesmo e isso é um fato). Todavia, quando o assunto é massagem tântrica aplicada por terapeutas homens, todas essas sensações e sentimentos se revelam extremamente frágeis, totalmente líquidos. A insegurança é enorme e os homens ficam sim inseguros, pois acham que são as fontes de prazeres das mulheres, enquanto a massagem tântrica diz para eles que a fonte do prazer delas está dentro delas mesmas; a elas pertence.

Sou um incentivador das buscas dos homens pela massagem tântrica, do aprendizado deles, para expandir os prazeres das mulheres, mesmo que seja apenas com essa finalidade, sem obrigação alguma de se aprofundar no Tantra. Penso que os homens têm sim a capacidade de aprender a técnica e aplicá-la com amor. O próprio processo de aprendizado da massagem, quando conduzido por alguém sério, levará e elevará os homens até um nível de sentimentos também diferenciados. Até porque, se não existir sentimentos sinceros, a técnica para nada prestará. Isso porque, não se pode aplicar massagem olhando para si. Existe a necessidade de foco em quem está recebendo para que seus resultados aconteçam.

Um ponto importante a ser considerado é que o aumento da busca dos homens pela massagem tântrica, com intuito de oferecer mais prazer às mulheres, está relacionado com o grande e crescente interesse das mulheres sobre os resultados da terapia. Muitos homens começam a notar que os níveis de prazer das mulheres podem ser elevados a patamares infinitos e que aquilo que eles estão conseguindo oferecer é pouco para elas, obviamente, considerando seus incríveis potenciais.

Os homens, na média, devem deixar de enxergar a massagem tântrica, aplicada por terapeutas homens, como concorrência e partirem em busca do aprendizado. Eu afirmo que enquanto eles tratarem a massagem assim, de forma oposicionista e conflituosa, fatalmente, sairão perdendo. Por mais que eles consigam evitar que as mulheres não vivam a experiência, de nada valerá, pois o desejo delas de expandir seus prazeres ficará bem guardado e sempre virá à tona.

Os homens precisam entender que, quando uma mulher sente a necessidade de expandir seus prazeres, isso nada mais é que um processo natural, uma consequência de um encontro com seu interior. É algo que vem de dentro dela; que está na sua natureza. Os homens também precisam entender a grande profundidade que uma mulher possui e que ele precisa estar contextualizado com isso.

Além de incentivador, sou um otimista. Acredito que os homens possam melhorar aprendendo a técnica, justamente, porque entendo que eu melhorei. Admito que antes de conhecer a massagem tântrica, que foi minha porta de entrada no Tantra, pensava bem diferente. Mas, com o tempo, fui me descobrindo.

 

 Por Prem Prabhu