Orgasmos mais intensos revelam paradigmas

 

 

Postado em 20 de abril de 2018

 


O orgasmo ainda é um grande desafio para maioria das mulheres. Muitas não conseguem atingi-lo ou têm grandes dificuldades e, as que conseguem, em sua maioria, não se encontram preparadas para sustentá-los em patamares mais intensos, tal como os múltiplos ou hiperorgasmos.

 



Já atendi mulheres que não têm grandes dificuldades de atingir o orgasmo, mas que, ao mesmo tempo, não conseguem ir além daquilo que estão habituadas, seja por meio da masturbação, seja por meio da relação sexual.

Acontece que a massagem tântrica que eu trabalho objetiva uma integração total do corpo, Yoni, mente e da alma. Muitas mulheres, diria a maioria, têm seus corpos desintegrados das suas Yonis, porque o sexo é focado na genitália apenas. Na média, os corpos das mulheres não são estimulados neste nível.

Ocorre que, logo na primeira sessão, na imensa maioria dos casos, essa integração começa a acontecer e, quando a massagem Yoni se inicia, as intensidades começam a aumentar significativamente.

Na primeira sessão algumas mulheres conseguem atingir o orgasmo pelo corpo, porém ressalto que este objetivo depende, em muitos casos, de um desenvolvimento, ou seja, de algumas sessões. Todavia, no que diz respeito a esta integração corpo-Yoni, ela acontece na primeira sessão na maioria esmagadora das vezes, mesmo que o orgasmo ainda não seja atingido pelo corpo. Sei que percentuais não devem ser aplicados, mas diria que em mais de 95% dos casos essa integração ocorre.

A questão é que, nessa integração corpo-Yoni, os orgasmos, mesmo que através da genitália em um primeiro momento, passam a ser sentidos de maneira mais intensas pelo corpo, atingindo a mente e a alma. Contudo, esse aumento significativo de intensidade causa, em algumas mulheres, certo receio de ir adiante e testar orgasmos em patamares mais elevados e intensos. É uma espécie de medo do que pode acontecer no próximo passo, um paradigma criado, até então, não observado.

Algumas conseguem quebrar este paradigma na primeira sessão, porém têm as que precisem de mais sessões para tal. É fato que os orgasmos usuais, aquele que estamos habituados, nos colocam em um platô, uma espécie de zona de conforto de um prazer, certamente satisfatório, porém, sempre limitado. O problema é que, mesmo causando boas sensações, este prazer vai caindo mesmice com o tempo e isso traz muitos desdobramentos que, muitas vezes, não são interessantes.

O ir adiante depende das mulheres confiarem mais em si, em seus corpos e em seus potenciais. A primeira sensação de quando se está saindo do platô é de certa irritação, espasmos musculares e uma eletricidade intensa correndo pelo corpo. As mulheres descrevem está fronteira como algo que fosse provocar uma grande explosão e que a percepção é a de que não aguentarão o fluxo, tamanha a intensidade elétrica produzida pelo corpo.

A massagem tântrica tem que ser, no mínimo, um passo adiante. Eu não gosto de trabalhar para que as mulheres permaneçam em platores. As mulheres precisam dissociar a massagem de uma relação sexual convencional ou de uma masturbação. Na massagem, os chacras e a energia vital são trabalhadas. E isso faz toda diferença.

Mulheres que buscam a massagem para resolver questões de anorgasmia total ou parcial, conseguem, muitas vezes, atingir, logo na primeira sessão, orgasmos mais intensos do que as que estão habituadas a prazeres limitados. A explicação é a não criação de paradigmas. Tudo é psicológico, posso afirmar.

Seja como for, todas as mulheres têm condições de atingir níveis incríveis de orgasmos a colher todos os benefícios de cura que o prazer pode proporcionar, seja no corpo, na mente e na alma. É fato que aproveitamos muito mal o orgasmo, um grande presente que a natureza nos deu.

 

Por Prem Prabhu