O amor-próprio é um dos melhores remédios contra os ciúmes

 
       
 

Cada segundo que perdemos com os ciúmes, tentando controlar a vida de alguém, tratando a pessoa como nossa propriedade, equivale a um segundo que não permitimos que o amor flua naturalmente.

Cada segundo perdido com essas coisas pequenas, equivale a um segundo de amor que não se vive; a menos um segundo de felicidade para a vida.

Numa relação com ciúmes, pode fluir tudo, mas, o amor, a mais forte das energias, tem sua fluência extremamente dificultada e, na esmagadora maioria das vezes, impedida.
É que liberdade aproxima e cobranças afastam. O maior controle que podemos ter numa relação reside justamente no fato de não querermos controlar a outra pessoa. Não controlar é ter o verdadeiro controle!

Não controlar chama a verdadeira fidelidade. Já, controlar, requer que seja feito um pacto de lealdade, que se aproxima de uma espécie de contrato, com cláusulas de pode e não pode; de direitos e deveres; de obrigações das mais diversas e todo peso que isso proporciona. Um verdadeiro fardo, sem utilidade alguma.

A fidelidade reside no amor, principalmente no próprio, e na liberdade. A lealdade reside na insegurança; na pouca autoconfiança; na baixa autoestima e; na falta de amor-próprio, principalmente.

Quando não impomos controles sobre a outra pessoa, mais perto de nós ela vai querer ficar, seja para nos sentir, seja para sentir nossa energia e compartilhar a dela conosco. A liberdade oferece uma atração irresistível, pois ela é, e sempre será, o maior desejo do ser humano.

As pessoas ciumentas, que querem controlar as vidas das outras, precisam se dar conta de que isso não impedirá que os terríveis panoramas que seus piores pensamentos (que motivam os ciúmes) desenharam, ocorram de fato. Não adianta nada querer controlar. O querer controlar é maior descontrole que existe.

Pessoas ciumentas precisam começar a se amar mais, pois, o amor-próprio, fará com que seus medos e baixas autoestimas sejam superadas. Quando não existe amor-próprio, não se compartilha amor. Sem amor-próprio existem apenas vazios.

A ausência de amor-próprio faz com que o Ego assuma o papel principal. O Ego atua justamente nas faltas de autoconfiança e autoestima. Por isso, a vontade de controlar a outra pessoa.

O amor-próprio traz algo incrível que é autoaceitação. Quando a pessoa se ama e se aceita, ela passa a ser segura de si e passa confiar na sua capacidade.

O Ego nos preenche como se fosse gases e, geralmente, ele deixa vazios. O amor-próprio nos preenche com solidez constante.

Quem se ama vive em êxtase. Quem está em êxtase quer liberdade; quer expandir este amor, transmitindo-o ao mundo. Logo, não há espaço para querer tirar a liberdade de ninguém.

A relação perfeita é aquela que temos conosco, a partir do nosso amor-próprio. E tudo isso se expande de forma intensa. Então, uma das formas mais eficientes de expurgar os ciúmes é se amando.

 

Por Marcelo