Julgue menos. Viva mais!
 
       
 

Devemos nutrir pelos nossos semelhantes um sentimento de que eles pode sim fazer coisas boas por nós e por muitas pessoas. Não podemos perder nossas esperanças e confianças nas pessoas. Tá certo, o mundo em que vivemos não está fácil! Tá certo, o mal existe! Mas, e daí? Por isso, teremos que viver limitados, desconfiados e com medo?

Nem todos são movidos por interesses, segundas intenções, ou seja, lá o que for de negativo neste sentido. A esmagadora maioria não é assim. Por isso, penso que, ao tratarmos as pessoas assim, simplesmente, iremos julgá-las e condená-las. Nada diferente disso. Definitivamente, este não deveria ser o papel escolhido por nós, em nossas curtas, porém, maravilhosas passagens neste plano divino.

É ruim vivermos nessa vibração de desconfiança e descrença nos nossos semelhantes, pois, considerando nossas interdependências, ou seja, nossas necessidades de nos relacionarmos, no fim, faremos mal a nós mesmos.

E tem mais: ao escolhermos viver assim, contra nossas naturezas, é o mesmo que vivermos segregados, tensos, ansiosos, angustiados, deixando de conhecer pessoas maravilhosas; é o mesmo que deixarmos de viver experiências, prazeres e aprendizados incríveis.

Cada um vive como bem desejar, mas, se eu pudesse dar uma sugestão, sugeriria que não ficássemos criando critérios inúteis para julgarmos A ou B. Podemos sim gerenciar bem os nossos riscos internos, sem precisarmos nos isolar de nada, nem de ninguém! Podemos sim superar eventuais tropeços, sem perdermos a crença nas pessoas.

A receita não é complicada: auto-observação diária para nos situarmos nos nossos tempos e nos nossos espaços, de forma que possamos identificar nossos processos. O uso da razão para que nossas escolhas sejam pautadas sem emoções puras, sem irracionalidades e mais o que for nesse sentido. Amor ao semelhante, mas, amor-próprio sempre, antes de tudo e todos.

A busca por relações mais sólidas, tentando evitar essas relações líquidas de redes sociais e aplicativos, para que possamos ouvir as vozes, as respirações, os olhares e as expressões dos nossos semelhantes; para que possamos senti-los de fato, é muito importante.

Lembrar, sempre, que somos nós, com a nossa forma de pensar, que nos segregamos, julgamos e condenados nossos semelhantes. Ou seja, que tudo isso nasce em nós e que apenas se expande ao exterior, a partir de nossos interiores.

No site "Massagem Tântrica para Mulheres" tem muitos textos e artigos que poderão trazer um entendimento melhor sobre tudo que estou falando aqui.


Por Marcelo