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Muitas mulheres (homens
e casais), quando me procuram, demonstram
preocupação com o nível de discrição do meu
trabalho. É uma dúvida muito recorrente,
compreensível e que, inclusive, já esclareci em
textos. Todavia, entendo ser muito importante
dedicar uma página do site sobre o
tema.
Vivemos em uma sociedade
pessimamente mal instruída em relação à sua
sexualidade. Isso é fato. Por isso, tenho uma
fórmula de trabalho que, há anos, vem
dando muito certo e não pretendo
modificá-la.
Antes de explicá-la, é importante
destacar que atendo muitas pacientes mulheres que,
independentemente de qualquer outra questão, são
mulheres. Para mim, não importa seus estados civis,
ou seja, se são casadas, noivas, se têm namorados,
se estão apenas ficando, ou se estão solteiras. O
nível de discrição é o mesmo.
Tal como já
mencionei aqui várias vezes, por meio dos meus
artigos, falando agora em relação às questões
exclusivamente existenciais, portanto
individualíssimas, entendo que tudo aquilo que uma
pessoa faça para o seu íntimo, diga respeito apenas
a ela mesma e, portanto, ninguém tem nada a ver com
isso. Não existe obrigatoriedade de compartilhamento
de experiências como a massagem tântrica. As pessoas
compartilham, se assim desejarem.
Eu
trabalho sob a premissa de que aquilo que acontece
durante a sessão de massagem tântrica deva ficar
apenas entre paciente e terapeuta. É assim que toco
minha caminhada. Falo por mim! No entanto, caberá a
cada paciente, em decisão de foro íntimo,
compartilhar ou não. Decisão de paciente foge ao meu
controle.
Porém, tenho um dado muito
interessante. As pacientes que optam por ter a
massagem tântrica como algo super íntimo delas, são
as que mais tempo fazem a terapia e,
consequentemente, as que mais colhem resultados
positivos da terapêutica.
Concluo, então, que elas
se tornam independentes de opiniões de terceiros.
Sim, não tenham dúvidas de que, quando
compartilhamos algo íntimo nosso, estamos sujeitos a
julgamentos e críticas. Dependendo da cabeça da
pessoa que estamos compartilhando, isso pode se
tornar um impeditivo.
Apesar de gostar
muito de conversar com as minhas pacientes, de
sempre querer proximidade, em vez de distância, sei
muito bem até que ponto conduzo essa relação e sem
muito bem o meu lugar.
Para exemplificar
meu nível de discrição, destaco algumas situações:
- Se faço contato com uma paciente e ela
pede para eu não chamá-la de forma alguma, não a
chamarei e deixarei que ela faça contato;
- Se a paciente elege apenas um canal de contato
e pede para eu chamá-la apenas por ali, será aquele
o nosso canal de contato. Isso se aplica a horários
também;
- Se encontro uma paciente na
rua, ou em qualquer outro lugar fora do ambiente de
massagem, jamais falo, sequer cumprimento. Algo
íntimo sempre será guardado a 7 chaves.
-
Só atendo indicação de paciente, se houver prévia
comunicação. Algumas pacientes me indicam para
amigas. Se não me avisam, falo que não conheço quem
me indicou.
Como se vê, discrição é, e
sempre será, algo sagrado para mim!
Abraços
Marcelo

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