A massagem tântrica pode ajudar as mulheres em suas relações

 

 

Postado em 20 de abril de 2018

 


A massagem tântrica pode ser sim um divisor de águas para as mulheres em seus relacionamentos, não apenas por conta das quebras de tabus e paradigmas, da libertação, mas, também, por conta de mudanças de percepções que elas podem obter sobre seus corpos, sobre si, sobre os toques e os estímulos, testando níveis de prazer diferenciados, não apenas focados nas genitálias.

 

 

A massagem tântrica pode ser sim um divisor de águas para as mulheres em seus relacionamentos, não apenas por conta das quebras de tabus e paradigmas, da libertação, mas, também, por conta de mudanças de percepções que elas podem obter sobre seus corpos, sobre si, sobre os toques e os estímulos, testando níveis de prazer diferenciados, não apenas focados nas genitálias.

A ampliação da autoconsciência, o autoconhecimento e autoaceitação são resultados obtidos a partir de todas as sensações da massagem, através da expansão pelos seus corpos e dos aumentos das intensidades dos orgasmos. É claro que esses resultados não virão em uma sessão apenas e, em minha opinião, todos os elementos trabalhados na massagem devem ser levados para casa e praticados, principalmente a respiração e a meditação, por meio do que eu chamo de autoprazer (no meu site tem um artigo sobre o autoprazer). Aliás, o ideal para o autoprazer é que ele comece a ser trabalhado a partir da terceira ou quarta sessão.

A questão é que todos esses ganhos que as mulheres conseguem obter sobre suas sexualidades podem, tranquilamente e perfeitamente, serem levados para suas relações, de forma sutil e aos poucos, obviamente. Essa libertação as leva a querer buscar o diálogo com seus parceiros. Sim, será através desse diálogo que elas dirão aos parceiros aquilo que gostam, não gostam e como preferem que tudo seja conduzido por ambos, pois passaram a compreender quais são os seus reais prazeres, seus pontos de prazer e como querem ser estimuladas. Essa compreensão que ganham sobre si, se expande aos seus parceiros, pois elas passam a compreendê-los também.

O que noto em muitas pacientes são as incríveis aberturas internas que ocorrem sobre sexo, sexualidade e sobre o prazer em si, que começa a ser encarado como meio de elevação e não mais com algo proibido, oprimido e reprimido. Repito que uma sessão apenas não é o suficiente para tal. Pode acontecer na primeira? Pode, mas é raríssimo e pode se perder se não houver continuidade.

Quanto à questão de ser levado aos parceiros de forma sutil e aos poucos, falo de relacionamentos já existentes. Já para os futuros, penso que tudo deve ser dialogado de forma muito clara e objetiva, preferencialmente, antes da primeira relação sexual. Por isso, estou certo que ir ao sexo sem dialogar, é algo que não deve acontecer. Já mencionei em outros textos o fato das energias sexuais não serem inofensivas quando não tratadas da forma devida.

Será com o diálogo, em bases sólidas de conhecimento sobre si, que as mulheres passarão a viver o sexo e deixarão de fazer sexo (também já escrevi um artigo sobre este tema, que está em meu site). Passarão a levar a ideia de que o prazer é uma energia que flui e não mais uma obrigação de resultado. Quando uma mulher consegue levar esta mensagem a um homem, retira dele todo um peso que carrega no sentido de que é obrigado a dar prazer para ela. O homem fica mais leve e livre e para de mecanizar o sexo, deixando de visar apenas o resultado orgasmo, passando a viver o todo. O Ego passa a ser isolado (também já escrevi sobre a questão dos Egos masculinos e como atrapalham o sexo).

Observação: na imagem deste texto, deixo o relato de uma paciente casada que conseguiu, logo na primeira sessão, levar aspectos da massagem para seu casamento. Repito que isso é raríssimo na primeira, mas o resultado fala por si. Talvez ela tenha buscado a massagem apenas para si, mas é fato conseguiu enxergar que tudo que ela viveu poderia ser levado para sua relação.


 

Por Prem Prabhu