A força divina está em nós! Somos Deusas e Deuses sim!



       
 

As pessoas, geralmente, acham lindo quando ouvem, principalmente de gente envolvida com Tantra e outras filosofias de vida semelhantes, que somos Deuses e Deusas, que é assim que devemos tratar uns aos outros. Só que o fundamento disso não é tratar somente os nossos semelhantes dessa maneira. O princípio vem do interior de cada pessoa.

O mais básico dessa forma de encontro é nos entendermos e nos aceitarmos como Deusas e Deuses, sem soberbas, deixando o Ego de fora dessa relação interior. O fato de sermos Deusas e Deusas apenas nos iguala dos nossos semelhantes, independentemente de raça, cor, credo, classe social ou lá o que seja no sentido de criar diferenciações. É respeitar a divindade que está dentro de nós. É cuidar com amor e reverenciar tudo a partir de nós.

Eu trato as mulheres como Deusas Lindas e Poderosa sim. Mas, as trato assim, porque reconheço, reverencio e amo o Deus Lindo e Poderoso em mim. Amo e reverencio essa energia maravilhosa em mim.

Não acho isso bonitinho, fofo e gentil. Isso é vivo em mim. Realmente acredito que sou um Deus e que meus semelhantes são Deusas e Deuses. Por isso que vejo força nos meus semelhantes; por isso que estímulo a força deles e não seus pontos fracos. Aliás os pontos fracos têm origem no fato de não nos entendermos como Deusas é Deuses, pois sempre deixamos algum ponto de vácuo. A nossa missão é ir, com calma, acabando com esses pontos.

Acredito que a força é capaz de suprimir a fraqueza. Acredito em tudo isso em mim, antes de tudo. E apenas levo essa crença em forma de energia às pessoas. Tudo de bom que carregamos precisa se expandir; precisa ser compartilhado. Veja que não é dar, mas sim compartilhar.

Essa crença profunda de que somos Deusas e Deuses faz com que nosso amor-próprio se desenvolva, nos inunde e transborde. Passamos a louvar a divindade em nós; passamos a priorizar a divindade em nós. Passamos a amar a divindade em nós. Passamos a aceitar tudo isso em nós.

Ou seja, passamos a nos amar, a nos respeitar e nos aceitar. Passamos a dar valor a nossa natureza. Passamos a acreditar em nós. Passamos a nos priorizar. Passamos a ficar felizes com isso, porque passamos agradecer a divindade em nós, ou seja, agradecer nossa existência, no seu todo. Passamos a ter e sentir gratidão por nós. Nos tornamos gratidão e, onde a gratidão impera, não há espaço para tristezas. Só há espaço para amor-próprio e para o amor amplo e irrestrito.

Não adianta, por exemplo, você falar para uma pessoa que a Deusa em você saúda o Deus ou a Deusa nela, se você não crê na divindade que está em você; na divindade que você é. Sem acreditar nisso, sem essa verdade fazer realmente para da sua existência, isso vira apenas palavras e comportamentos bonitinhos e fofos, que fará as pessoas te elogiaram e alimentarem seu Ego. Infelizmente, é o que mais se vê hoje em dia.

Observe que simples palavras, sem essa crença, não soarão como verdadeiras, porque sua falta de crença nisso se revelará no seu comportamento. Somente palavras não são suficientes para essa crença tão importante, que é altamente pragmática. A questão é que o pragmatismo enriquece e fortalece as palavras. O pragmatismo leva verdades às pessoas. E essas verdades são sim absorvidas e despertam as energias divinas das pessoas.

Quando a crença de que somos Deusas e Deuses faz parte da nossa existência, passamos a ser seres mais evoluídos sim. Passamos a não nos preocupar. Passamos a não prestar atenção em coisas, comportamentos e sentimentos menores. Não valorizamos o que não nos engrandece. Passamos a querer ser grandes, mas não aos olhos dos outros. Queremos nos sentir grandes. Só quem se sente grande consegue transmitir grandezas. Passamos a dar mais valor aos nossos semelhantes, a ter felicidade em compartilhar quem somos.

Sim, as relações que temos com as pessoas são grandes compartilhamentos de quem somos. E é aqui um dos pontos chaves: quando entendemos que relações são compartilhamento do que somos e ganhamos a compreensão do que somos, passamos a sentir nossos semelhantes. Passamos a sentir suas forças e a estimulá-los para que sintam suas forças também.

Quando passamos a nos entender e nos aceitar como Deusas e Deuses, expandindo tudo aos nossos semelhantes, formamos uma corrente com um fluxo de energia incrível. A vida é um grande fluxo, porque a energia divina em nós precisa fluir.

Tudo começa com essa energia divina em nós. Por isso, que tudo começa pelo nosso interior.

Um detalhe importante: nada do que foi tratado aqui fará de você uma pessoa perfeita. Mas, certamente, te fará um ser humano melhor e mais amoroso!

 

Por Marcelo