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Vamos
assumir nossas responsabilidades?
Postado em 13 de abril de 2017
Eu poderia
escrever apenas sobre as maravilhas que massagem tântrica
proporciona. Mas, gosto de trocar com as(os) leitoras(es)
dos meus textos algumas experiências interessantes de vida.
Acho isso importantíssimo. Na realidade, é um papo de pessoa
comum para pessoas comuns, até porque, pessoas que se acham
o "suprassumo do mel" não entenderão meus textos e, por
isso, não fazem parte do meu foco de trabalho.

É complicado admitir, mas somos responsáveis por tudo que
acontece em nossas vidas. O problema, é que não gostamos
muito de ouvir essa afirmativa, porque, para muitos, jogar
esta responsabilidade sobre outras pessoas, sobre sorte (ou
falta dela), ou nos atos e fatos da vida, é uma grande zona
de conforto.
Muitas vezes admitimos esta responsabilidade
momentaneamente, em pequenos flashs de consciência, quando
lemos alguns textos bonitinhos em redes sociais, por
exemplo. Mas, na vida real, na prática, sempre estamos
fugindo das responsabilidades que temos conosco.
Sempre que algo acontece de bom em nossas vidas, afirmamos
para nós mesmos que somos os grandes responsáveis. Porém,
quando não sai como desejamos, quando, literalmente, dá
errado, a responsabilidade quase nunca é nossa. Isso me faz
lembrar os tempos da escola, quando se falava "eu tirei uma
excelente nota na prova" e "o professor me deu uma nota
baixa".
É necessário fazermos uma análise racional sobre vida, para
verificarmos o ponto exato em que estamos e para onde
desejamos ir. E, nessa análise, saber assumir as
responsabilidades pela situação que nos encontramos e
imprescindível. Isso vem sendo alvo de muitas discussões em
ambientes corporativos inclusive.
Ter entrado nesse incrível e real universo do Tantra e, por
consequência, ter começado a ler Osho, fez com que mudasse
minha visão sobre o meu EU e sobre muitas coisas que me
rodeiam. Digo que passei por um duro processo de
simplificação das coisas. Duro, porque precisei admitir que
as responsabilidades sobre as minhas questões e problemas
eram apenas minhas e de mais ninguém. Essa admissão
verdadeira e profunda não é fácil, porque podemos chegar à
algumas conclusões nada agradáveis sobre nós mesmos. Algumas
delas, por exemplo, é constatar nossas omissões e covardias
com as nossas próprias vidas. Não é uma questão de admitir
responsabilidade para os outros. A questão é admiti-las para
si. Trata-se de estar consciente!
A verdade, é que pessoas que admitem para si suas
responsabilidades são raras. Muitas, sequer nem param para
prestar atenção nisso e vivem iguais a zumbis, tendo seus
caminhos definidos aleatoriamente. O tal "deixa a vida me
levar, vida leva eu" caiu muito bem no pagode, com um famoso
cantor que está rico e que, com certeza, soube perseguir
seus objetivos com muita garra para chegar onde está. A vida
não leva ninguém aos seus objetivos. Esse dever é nosso. Nós
levamos a vida!
Precisamos admitir que, se estamos sofrendo por algo ou
alguém, por exemplo, é porque estamos permitindo e é de
nossa inteira responsabilidade. É necessário refletir!
Termino este texto com um pensamento de Osho: " Quando você
tiver tido um pequeno vislumbre de que você é o criador de
sua própria miséria, será muito difícil para você, continuar
a criá-la então. É fácil viver na miséria quando você sabe
que os outros a estão criando – o que fazer? Você não tem
saída. Eis porque vivemos jogando as responsabilidades nos
outros."
Por Marcelo (Prem Prabhu)
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