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Quebrar padrões pode ser muito bom
Postado em 21 de março de 2017
Quando me tornei
terapeuta, optei por seguir um caminho diferente, talvez,
mais complexo, diante do constante clima de desconfiança que
as pessoas, por absolura necessidade de defesa, fazem
questão de querer manter. Não tiro a razão das pessoas em
desconfiar. O mundo dá todos os motivos para isso.

Sempre soube que meu trabalho seria delineado por barreiras,
pois, trabalhar com sexualidade feminina, diante de tanta
banalização do sexo, algo que agride a imensa maioria das
mulheres, é sim desafiador.
Minha vida sempre foi de desafios e não nego que gosto
disso. Nunca recebi nada de "mãos beijadas". Tudo que
conquistei veio na base do esforço absoluto, da dedicação e
da crença em mim. Sempre acreditei muito em mim. Sempre tive
admiração por mim mesmo. Não sou hipócrita em falar que sou
meu fã número um, mesmo quando cometo erros.
Quando optei por trabahar apenas com o público feminino,
tomei uma decisão consciente, sabendo que enfrentaria
desconfianças, que precisaria quebrar muitos tabus,
paradigmas, preconceitos e opressões. Ou seja, quebrar
realidades da sexualidade feminina.
Não satisfeito com a opção de atender o público feminino,
também optei por algo ainda mais complexo: tratar a massagem
tântrica como um trabalho de ajuda às pessoas, sem
interesses financeiros. Definitivamente rompi todos os
padrões. Fiz isso com muita consciência.
Sempre carreguei a certeza de que as mulheres que decidissem
acreditar no meu trabalho iriam para as sessões com corpo,
mente e almas mais abertas e que seus aproveitamentos seriam
incríveis. Vejam: eu não apostei. Sempre tive certeza disso!
Seguindo Osho, apenas optei pelo que faz meu coração vibrar.
E eu vibro com as conquistas das minhas pacientes. Nem por
isso, vivo em um mar de rosas.
É fato que meus acertos foram infinitamente maior que os
erros. Mas, como defendo, por menores que sejam os
percentuais de erros, errei com pessoas e para isso não
existe estatísticas. As pessoas têm sentimentos e
expectativas.
Tudo que acontece neste meu trabalho, apesar de jamais ter
sido planejado, eu pude prever desde o início. Tive quem me
avisasse também, sendo certo que todos os avisos foram muito
importantes na minha decisão.
Estou muito acostumado com desconfianças. Não levo para lado
pessoal, nem para o negativo, e dou razão às mulheres. Por
isso, prefiro deixar a critério de cada uma delas esta
questão e não cobrar que confiem em mim. Jamais cobrarem
isso, aliás. Até por uma questão de dignidade.
A massagem tântrica representa uma quebra de padrão, por si
só. E meu formato de trabalho representa outra quebra de
padrão. Então eu afirmo, com orgulho aliás, que sou
duplamente fora dos padrões.
É isso que eu gostaria de dizer!
Por Marcelo (Prem Prabhu)
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