Eu desafio seus padrões?

Postado em 15 de março de 2017

As pessoas são muito ligadas aos padrões e, tudo aquilo que sai dos moldes socialmente estabelecidos, de certa forma, acaba assustando e/ou causando desconfianças. Isso, quando não causa outras reações de caráter negativo, tal como querer julgar. Somos sim presos aos diversos paradigmas.

Eu, por exemplo, acho isso péssimo, pois entendo que feche a vida ao novo, à novas experiências e a felicidade. Estar aberto, para mim, é algo incrível. Gosto de sentir o frio na barriga que as novas possibilidades me trazem. No entanto, respeito quem queira viver dentro dos padrões. Afinal de contas, livre arbítrio não se discute.



Quando as pessoas conversam comigo sobre a massagem tântrica e eu afirmo que não dependo financeiramente da terapia para viver, que não vivo do Tantra, mas sim também para o Tantra, noto que isso mexe com os padrões da imensa maioria. É aquela história, eu não vou criar coisas fantasiosas, apenas para satisfazer determinados padrões que as mentes delas precisam absorver para que as coloquem em zonas de tranquilidade.

Acredito muito da Lei do Retorno. Acredito que o meu trabalho faça o bem para muita gente. Acredito, não por fé. Acredito, porque recebi diversos relatos lindos das minhas pacientes. São relatos de felicidade, de resgate, e isso, para mim, não tem preço. Me realizo com a massagem tântrica, diante dos seus resultados. Me realizo como ser humano e como terapeuta.

Falando da Lei do Retorno, posso dizer que o Tantra já me deu muitas oportunidades. Ele me proporcionou conhecer pessoas e lugares. Isso não tem preço! Até negócios para empresa que tinha o Tantra já me proporcionou. Pacientes minhas, por aquelas coincidências da vida, coisas de destino, conheciam pessoas que puderam me estender as mãos. E eu jamais precisei pedir nada para elas. Simplesmente, aconteceu.

Menciono este exemplo, pois é emblemático: um dos maiores contratos da empresa que eu tinha, só rodou por causa de uma paciente minha. Isso ocorreu logo após a crise de 2008/2009 e pude reerguer a minha antiga empresa, evitando inclusive demissões de dezenas de empregados. Se eu passasse minha vida atendendo 10 pacientes por dia, cobrando caro, mesmo assim, não ganharia 1% do que aquilo representou, avaliando financeiramente. Isso é, ou não é, a Lei do Retorno operando? O quão mal me faria falir?

A felicidade que senti e vi nas minhas pacientes, na maioria esmagadora, não tem preço. É isto que motiva. Já vivi experiências incríveis e inimagináveis.

Amanhã completarei 14 anos fazendo este trabalho. E digo que ele representa grande parte da minha felicidade. Ele me faz sentir útil. Todos os dias, cultivo dentro de mim uma coisa chamada amor. Para fazer este trabalho, você aprende a amar, sem cobranças, sem pedir nada em troca. Aprendemos a amar incondicionalmente. Aprendemos a dar amor, simplesmente, porque ele está sempre aflorado; porque, repito, diariamente o cultivamos.

Trabalho doando apenas meu tempo, tal como fazem diversas pessoas. Só que minha doação de tempo é para a terapia e não para uma das diversas formas que a sociedade convencionou.

A premissa é a de não ganhar dinheiro, mas também não gastar. O que as pacientes pagam, remunera apenas o local de atendimento. Mesmo trabalhando sob esta premissa, ao longo dos anos, consegui fazer uma caixa muito bom, que me permite contribuir com quem não pode arcar com os custos do local, seja no todo, seja em parte. Não tem um centavo meu neste caixa. Como isso foi possível? Acho que a Lei do Retorno pode explicar, pois esse retorno atende sempre a necessidade de alguém, muitas vezes, em momentos complicados.

Sei que não sigo os padrões sociais. Sei que desafio paradigmas. Mas, esta é a minha vida e eu não quero apresentá-la de outra forma. Não estou preocupado se isso vai causar desconfianças. Tenho outras preocupações, sendo a principal delas, dar as repostas que minhas pacientes precisam é querem obter.

Ninguém jamais sentirá a felicidade que sinto. Só eu sei como este trabalho me faz feliz. Só eu sei o bem que ele traz para as diversas áreas da minha vida! Só eu sei sobre mim!

Desafiei seus padrões? Mesmo? Então, minha amiga, meu amigo, vida que segue! Vamos em frente!

Por Marcelo (Prem Prabhu)