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Autoconhecimento é felicidade!
Postado em 27 de março de 2017
Avaliando o que vi
e vivi nesses 14 anos trabalhando com massagem tântrica,
principalmente, em relação aos antes e os depois das
pacientes que se propuseram a encará-la de forma séria, como
terapia e; fazendo um comparativo com algumas opiniões de
profissionais de outras áreas, concluo que a segurança que
temos em nós mesmos, a nossa autoestima, o nosso controle
emocional e o nosso amor próprio estão diretamente ligados
ao autoconhecimento.

Entendo que o grande primeiro passo para que se busque, de
verdade, o autoconhecimento é admitir que não olhamos para
dentro de nós e que, portanto, não nos conhecemos. Como
terapeuta tântrico, portanto, não invadindo as áreas de
outros profissionais, afirmo que uma auto-análise é
fundamental.
Pare um pouquinho só! Desacelere e verifique se você:
carrega inseguranças; se sente inadequada; é perfeccionista;
tem dúvidas constantes sobre si; carrega incertezas sobre o
que é e o que representa; carrega sentimentos de não ser
capaz, ainda que momentâneos; não se permite errar; tem
necessidade de agradar; tem necessidade de ser aprovada pelo
que faz e não pelo que é. Esses são alguns sintomas de
pessoas que precisam buscar o autoconhecimento para ter uma
vida melhor, para deitar a cabeça no travesseiro com
tranquilidade.
Falando como terapeuta tântrico, trago comigo o entendimento
de que as características acima elencadas não devam ser
encaradas como problemas, ou defeitos. Sequer somos
responsáveis por elas, porquanto são resultantes de um tipo
de vida que nos enfiam goela abaixo, que nos ensina apenas a
olhar para o externo e não para o interno.
Se pararmos para avaliar essas características, perceberemos
que são poucas e raras as pessoas que fogem delas. A maioria
esmagadora faz parte do mesmo sistema. O sistema do externo,
um sistema muito ruim para as nossas vidas, que atrapalha
nossos caminhos de felicidade.
Tal como afirmei em textos anteriores, acho que o orgasmo é
o ponto alto da Massagem Tântrica. Mas, é um ponto. O todo é
importante. O todo é o que a paciente leva para a sua vida.
O todo é que traz e fixam as mudanças que elas desejam.
Por isso, que a minha massagem é marcada pelo grande
relaxamento que proporciona às pacientes, trabalhando
intensamente o orgasmo também. Todavia, meu foco é levá-las
a uma viagem aos seus interiores, para que comecem um
processo de aprendizado no sentido de olhar para dentro,
quebrando os padrões impostos pela vida. Também por isso,
estímulo uma espécie de meditação profunda, por meio da
respiração, um verdadeiro processo esvaziamento da mente. É
a partir desse estágio, com a mente vazia, que se inicia o
processo de olhar para dentro. Até porque, se o hábito de
olhar o externo estiver presente naquele momento, tudo será
perdido e nenhuma diferença será percebida, sentida.
Olhar para dentro nos torna conscientes de quem somos, do
que somos capazes de realizar e onde queremos chegar. Nós
torna donos de nossas reações, decisões e emoções. Nós torna
donos do nosso caminho rumo a plenitude, completude e
felicidade.
Tudo passa a ser consciente, inclusive o prazer, que se
intensifica. Os toques da massagem tântrica são sentidos em
níveis elevados de consciência, mudando todas as nossas
percepções em relação ao prazer, que possa a ser corporal e
não genital. Passamos a nos sentir de forma totalmente
diferenciada e isso é incrível.
Só que, mais uma vez, preciso falar uma coisa importante: a
massagem tântrica encontra-se dentro de um contexto
terapêutico e, portanto, pela enésina vez, afirmo que é
necessário continuar. O autoconhecimento é um processo
complexo e a terapia é um caminho eficiente para atingi-lo.
Outro ponto importante e muito interessante é que a massagem
tântrica pode, perfeitamente, ser trabalhada junto com
outras terapias que visem autoconhecimento. Digo que
funciona muito bem! Fatores relevantes que se somam para a
felicidade das pacientes. Nada deve ser fechado! Muitas
coisas podem convergir.
O autoconhecimento está em voga hoje em dia e, há muito
tempo, na massagem tântrica.
Por Marcelo (Prem Prabhu)
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