As regras são nossas, e não do amor!

Postado em 14 de março de 2017

Não sei o que vocês pensam, mas fico cansado de ver como mídia fala de relações afetivas. São tantas dicas e tantas regras de conduta que, sinceramente, nem saberia por onde começar, se decidisse buscar essas fontes para responder minhas questões. Por isso, quando o assunto é amor, prefiro ficar com a simplicidade e a objetividade dos pensamentos de Osho.

Fico realmente triste quando vejo esses conceitos impregnando as mentes das pessoas. No fim, são tantas baboseiras, tantas mediocridades que, o mais essencial de tudo, ou seja, o amor propriamente dito, acaba ficando em último plano.

Penso que, em vez de criarmos regras para o amor, poderíamos deixar que o amor puro fosse responsável por criar espontaneamente suas regras. Não seria melhor assim? Eu acredito que sim.

Os relacionamentos com regras fecham o amor. Acredito que, quando existe amor de verdade, o respeito, o carinho, a atenção, a gentileza, a plenitude, o interesse no outro, a completude, dentre outras coisas maravilhosas, vêm a reboque. Acredito que o amor, por natureza, seja totalmente aberto a nos dar tudo que há de mais maravilhoso.

Será que deixamos o amor fluir? Será que o amor exige que criemos tantas regras de conduta? Será que o amor é cobrador?

O fato é que estamos perdendo tempos preciosos. Amar é viver!


Por Marcelo (Prem Prabhu)