A felicidade é o grande objetivo da massagem tântrica

Postado em 31de março de 2017

Busco elevar a autoestima das minhas pacientes, não só através da terapia, mas, também, por meio de palavras verdadeiras, com o uso dos meus melhores sentimentos. Não jogos palavras ao vento. Não as elogio por elogiar. Minhas palavras têm por base aquilo que realmente consigo enxergar nelas. Tenho certeza que não estou louco e que, portanto, consigo sim enxergar em todas verdadeiras maravilhas.

 



Admiro muito cada paciente que tive a honra e o privilégio de atender, a começar pela coragem de estarem buscando suas felicidades através de uma terapia que, por puro desconhecimento, infelizmente, é norteada por preconceitos, tabus e paradigmas. São mulheres que sabem o que realmente querem, que rompem com aquilo que tiverem que romper, em busca de suas felicidades, de suas libertações.

Consigo ver nas minhas pacientes, coisas que a vida e as pessoas fizeram questão de tirar da alça de mira delas. Os atos e fatos da vida e o convívio com pessoas altamente tóxicas retiram de nós a capacidade de olharmos para dentro e, consequentemente, de nos enxergarmos como realmente somos e o que podemos realizar. Com efeito, passamos a subestimar nossas capacidades.

O externo nos contamina diariamente e faz um trabalho muito bem feito no sentido de detonar a nossa autoestima, afirmando que não temos valor e que não somos capazes. Lamentavelmente, capturamos isso como verdade, nos mais diversos aspectos da vida. Algumas vezes, temporariamente, conseguimos blindar um aspecto ou outro. Mas, inevitavelmente, a coisa sempre volta.

Não sou aquele padrão de terapeuta que as pessoas imaginam. Estou longe disso e tenho plena consciência. Não tenho voz calma e branda. Sou do jeito que sou, não faço estilos e não trabalho fora da minha realidade, muito menos da realidade das minhas pacientes. Não faço trabalho de psicólogo, pois não estudei e não me preparei para tal. Nem sei como fazer um trabalho assim. E mais, ainda que tivesse formação em psicologia, não misturaria as estações. Optaria por apenas um tipo de trabalho, deixando a outra parte para outro especialista.

O que aprendi nesses 14 anos, foi levar realidades nuas e cruas para as minhas pacientes mostrando onde estão e que podem sim chegar ao ponto que desejarem. Aprendi a dialogar, por vezes, quando necessário, falando mais que ouvir, porém com o uso de sinceridade e realidade, dando o tom que cada conversa precisa ter.

Aprendi a trabalhar o positivo e o negativo, sem penetrar em suas mentes, pois são elas que precisam entrar em seus interiores e enxergarem onde estão e para onde desejam ir. Dou força e estímulo. Mas, reclamo quando fraquejam.

Quero que minhas pacientes se descubram, para atingirem seus objetivos. Não posso trabalhar para agradar. Trabalho para elevar minhas pacientes. Trabalho para que elas se tornem cada vez mais fortes blindadas do externo.

Minha visão sobre a massagem tântrica está direcionada para a felicidade. Entendo ser está a finalidade da terapia. Acredito muito na capacidade de cada paciente em ser feliz.

Acredito que a beleza de uma pessoa está na forma com a qual ela se enxerga por dentro, nos sentimentos que ela tem por si. Toda beleza começa pelo amor-próprio e, inevitavelmente, naturalmente, isso se espalha ao externo e é muito bem assimilado por todos.

Sonho com o dia em que as pessoas passem a enxergar a grande verdade da vida: que todas são capazes de atingir os objetivos que desejam e que a diferença entre viver no céu e no inferno está no querer delas, dentro de delas, e não no externo.

Se eu conseguir fazer com que minhas pacientes saiam das sessões se amando mais, com a visão realista de que são espetaculares, despoluídas do externo, com a autoestima elevada, sendo capazes de enxergar o quão maravilhosas são, considerarei minha missão cumprida. Não medirei esforços para tal!

 

Afinal de contas, o que realmente importa, é ser feliz!

 

 

Por Marcelo (Prem Prabhu)